Essa é a Mona Lisa do Museu do Prado, em Madrid…

Sim… Poucos sabem, mas existem outras, pintadas por discípulos de Leonardo da Vinci. Leonardo tinha um ateliê onde formou diversos alunos talentosos, entre eles Andrea Salai, que era não apenas um de seus alunos, mas também seu amigo e assistente próximo. 

A Mona Lisa do Museu do Prado, na Espanha, é frequentemente atribuída a Salai. Essa obra é considerada uma cópia da original que está no Museu do Louvre, mas ela traz características únicas que refletem o estilo e a técnica do artista.

A Mona Lisa do Prado foi adquirida pelo museu em 1865 e é reconhecida por sua qualidade e pela influência que recebeu de Leonardo. 

Interessante é perceber a diferença de cores entre a Mona Lisa do Prado e a do Louvre. 

É provável que, além das técnicas distintas entre o discípulo Salai e o mestre Leonardo, outro fator que contribui para o contraste de cores é que a Mona Lisa do Museu do Prado passou por uma revitalização em 2012. 

Essa limpeza e restauração melhoraram a luminosidade e a clareza das cores, permitindo que os detalhes da obra se destacassem. 

Alguns historiadores e especialistas em arte argumentam que a obra atribuída a Andrea Salai, a Mona Lisa do Museu do Prado, pode estar mais próxima das cores verdadeiras que a pintura original de Leonardo da Vinci exibia quando foi criada. 

Essa ideia surge da crença de que a revitalização que a obra do Prado passou em 2012 trouxe melhoria em sua luminosidade e clareza, revelando as cores de maneira mais fiel ao que se imagina ter sido a intenção do artista.

Por outro lado, a Mona Lisa original de Leonardo da Vinci foi mantida em seu estado natural, o que resultou em um envelhecimento visível ao longo do tempo, refletindo o processo de deterioração natural dos materiais.

Enquanto a versão do Louvre é vista como uma relíquia que preserva a patina do tempo, a versão do Prado oferece também uma interpretação mais vibrante e acessível, destacando as nuances do estilo de Salai.

Essas diferenças não apenas ressaltam a singularidade de cada obra, mas também nos convidam a refletir sobre a relação entre a arte, a preservação e a interpretação ao longo dos séculos. 

O que permanece claro é que tanto a Mona Lisa do Louvre quanto a do Prado têm seus próprios encantos e histórias, enriquecendo nossa compreensão do legado de Leonardo da Vinci e de seus discípulos.